sábado, fevereiro 05, 2005

Do fumo e outros direitos

Deixei de fumar.
Mas, aviso à navegação, não se iludam os idolatras das inscrições dos maços de tabaco.
E, nesta sociedade, também idolatra, em que se cultiva cada vez mais o favorzinho, a subserviência bacoca e o mamar na teta do Estado, aperta-se o cerco à liberdade.
E aperta-se em nome de um “altruísmo comum e social”.
É um argumento que não colhe.
Convence sim quem já está convencido e se escusa pensar por conta própria.
Porque em nome do “progresso” se exerce já a ditadura que vem chegando de mansinho, com patinhas de lã mas não consegue evitar o cheiro a enxofre.
Digo, com toda a pertinência, que fumar já é uma manifestação de liberdade individual.
Eis o lado da barricada que escolho: o da liberdade individual e intrínseca.
Recuso, terminantemente, o capilé nas veias.