quinta-feira, novembro 25, 2004

Quando já só resta ser-se bom

Estava no tasco, em frente ao balcão e ao espelho atrás dele, entre fumaças e cerveja quando duas conversas em períodos de tempo contíguos me solicitaram desabafo.
E eu, que ainda estava capaz, acedi com bonomia.
Onde está a curiosidade?
Chovia.
O dia estava cinzento como o ânimo nestes dias.
E os pântanos da alma, sob a capa do saudosismo e da nostalgia, que apanharam o polícia da personalidade com o boné sobre os olhos, tentaram trepar.
“Se fosse agora e soubesse o que sei hoje...”
Lá estava o casamento em pano de fundo...