quarta-feira, junho 28, 2006

Funeral

Estava um dia de sol amarelo.
O falecido jazia formalmente no caixão, o calor emanava,
e era notável o esforço da mulher, carpideira, para entoar os gritos da ordem sempre a começar pela primeira pessoa do singular, à semelhança de outras entidades conspícuas que se esforçavam para se sentirem mal e assim se sentirem melhores.
Foi um funeral vulgar.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gostei :)

12:04 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

passei por aqui. um beijinho jorge. e dias felizes para ti. porque funerais há muitos. e dias felizes só se quisermos *

5:15 da tarde  

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